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viernes, 18 de febrero de 2011

D_O_S_SI_Ê:_ "H_is_tó_ria_ d_as _M_ul_he_res_ n_o O_c_ide_nt_e" cadernos pagu (4) 1995: pp. 9-28. ESCREVER UMA HISTÓRIA DAS MULHERES: relato de uma experiência Michelle Perrot

Escrever uma história das mulheres é um
empreendimento relativamente novo e revelador de uma
profunda transformação: está vinculado estreitamente à
concepção de que as mulheres têm uma história e não são apenas
destinadas à reprodução, que elas são agentes históricos e
possuem uma historicidade relativa às ações cotidianas, uma
historicidade das relações entre os sexos. Escrever tal história
significa levá-la a sério, querer superar o espinhoso problema das
fontes ("Não se sabe nada das mulheres", diz-se em tom de
desculpa). Também significa criticar a própria estrutura de um
relato apresentado como universal, nas próprias palavras que o
constituem, não somente para explicitar os vazios e os elos
ausentes, mas para sugerir uma outra leitura possível. Ambiciosa,
com certeza, esta pesquisa tem se desenvolvido no mundo
ocidental há vinte anos.

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